História e tradição, um passeio pela Estrada Real

Confira informações por um dos caminhos mais tradicionais do Brasil

Por Lys Silva

O projeto Estrada Real foi elaborado em 2001 pelo Instituto Estrada Real, criado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). A intenção da Federação é incentivar o turismo, conservar e valorizar as antigas estradas reais.

Esse projeto é especialmente baseado em explorar a rota dos caminhos bem antigos que conduzem do Rio de Janeiro para o interior, e também para Minas Gerais, onde envolve a Vila Rica de Ouro Preto, Arraial do Tijuco –Diamantina, Nossa Senhora da Conceição do Sabará, Nossa Senhora do Carmo, Vila do Príncipe, Vila Nova da Rainha – Caeté e mais outros núcleos mineradores da Estrada Real.

Os Municípios envolvidos por esse projeto, no topo da utilização dessa estrada, contavam 179 povoados distribuídos em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Os caminhos diferentes da Estrada Real Os caminhos considerados pelo projeto se estendem por mais de 1.400 quilômetros e se encontram em quatro principais vias. O trajeto une as regiões antigas das pedras e das minas. O caminho novo une Rio de Janeiro a Ouro Preto, passando pela região moderna das atuais Barbacena, Juiz de Fora e Petrópolis.

Outra via é a do Caminho dos Diamantes: que liga Ouro Preto a Diamantina. Já de Paraty a Ouro Preto, a via do Caminho Velho da Estrada Velha amplia o percurso ao passar por São João del-Rei, Cunha e Tiradentes. O Caminho do Sabarabuçu pode ser conduzido de Cocais, no total de 160 km divididos em seis pequenos trechos. Todos são absolutamente fabulosos.

Atrações observadas ao decorrer do caminho À disposição de quem visita, as atrações podem ser usufruídas ao longo dos diversos trechos em pedras, trabalhadas por escravos, sítios arqueológicos, animais e pássaros nativos, culinária, arquitetura e artesanato coloniais e áreas de mata atlântica. São caminhos ideais para praticar cavalgada, caminhada e ciclismo.